quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ROUBARAM OS ÓCULOS DE LAMPIÃO

 Os óculos do rei do cangaço foram roubados do  museu onde estava exposto. O fato ocorreu no ultimo final de semana. Segundo o diretor é provável que a peça tenha sido levada no domingo à noite.


Confira o comunicado na íntegra:


A Fundação Casa da Cultura de Serra Talhada comunica e torna público que entre às 18h e 22h do dia 11 de dezembro, foi furtado do acervo do MUSEU DA CIDADE um par de óculos em ouro 16 que pertenceu a Virgolino Ferreira da Silva (Lampião).

A peça em questão é de valor inestimável pela sua importância histórica. Foi tema de documentário do canal history Channel (Detetives da História) e foi autenticada como legítima, de propriedade do “rei” do cangaço, tendo sido doada ao Museu da Cidade por descendentes de antigo “coiteiro” do cangaceiro.

O furto aconteceu no horário de visitação, e uma vez que não possuímos câmeras de segurança, não fazemos ideia de suspeitos do crime. O fato foi registrado na delegacia de polícia. Perícias técnicas já foram efetuadas no local e comunicados estão sendo expedidos para diversas partes do país, já que por tratar-se de uma peça de reconhecimento internacional, poderá tentar ser negociada com colecionadores ou museus.

É lamentável a perda, e lamentável também a atitude de se furtar um bem que pertence ao povo, que resgata e conta um pouco do nosso passado, para talvez, deixar-se repousando em um ambiente onde somente poucos poderão contemplar. A história de um povo se conta através de fragmentos que chegam até nós, e é um patrimônio de todos. Tentar apossar-se desse patrimônio é crime hediondo, e no mínimo, um ato de extremo egoísmo.

A Fundação Casa da Cultura de Serra Talhada lamenta profundamente tal perda, e se desculpa perante toda sociedade por não ter conseguido guardar devidamente este patrimônio público, prometendo que providências serão tomadas e que todos os cuidados serão redobrados.

Mapa da Violência mostra queda da taxa de homicídios de brancos e aumento da de negros

Publicado em 14.12.2011, às 15h55  - No portal ne10.com.br

 O Mapa da Violência, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Sangari, mostra que, de 2002 a 2010, a taxa de homicídios de brancos vem caindo no país, enquanto que a de negros está subindo. Segundo o estudo, o número de homicídios de brancos caiu de 20,6 para cada 100 mil habitantes em 2002, para 15 em 2010. Já o dos negros subiu de 30 para cada 100 mil habitantes em 2002, para 35,9 em 2010.

Os dados mostram que para cada dois brancos vítimas de homicídio em 2002, morreram aproximadamente três negros. Já em 2010, para cada dois brancos assassinados 4,6 negros foram vítimas de homicídio.

“É um fato preocupante porque a tendência está aumentando. Nossa mídia veicula o que acontece em famílias abastadas e há uma preocupação dos órgãos de segurança com isso. Mas ninguém noticia que morreram dois negros em uma favela, a não ser que seja uma chacina”, diz o coordenador da pesquisa Julio Jacob Waiselfisz.

De acordo com ele, a maior violência contra os negros pode ser explicada também pela questão econômica e pela privatização da segurança. “Quem pode pagar, paga a segurança privada, que protege melhor”. Como a população negra é, em média, mais pobre, explica Jacob, passa a depender dos órgãos de segurança pública que, geralmente, não conseguem atender adequadamente a população.

“Essas evidências nos levam a postular a necessidade de reorientar as políticas nacionais, estaduais e municipais, em torno da segurança pública, para enfrentar de forma real e efetiva essa chaga aberta na realidade do país”, diz o texto do estudo.

Fonte: Agência Brasil


Comento:
O fato é que a intolerância ainda é um item que não foi descartado da mentalidade dos que estão dominando. É inegável que nas últimas décadas a classe negra obteve uma certa ascensão, tendo direitos garantidos e assegurados como não tivera antes, conseguindo galgar postos antes inimagináveis. E Isso gera segregação, separação, ou pensará alguns que o preconceito contra o negro, o índio acabou? Não. Não acabou, mas continua em níveis muitos sérios de forma velada. Como futuro professor, estagiando em uma escola pública, percebo o quanto essa questão é tão latente, por mais que trabalhemos a desconstrução dessa mentalidade, parece que ela está incorporada à paisagem, impregnada no sangue daqueles que se acham superiores.

Quando a intolerânca bate à porta, gera conflitos e a remediação às vezes termina com a morte. A questão econômica também é fator preponderante, pois a classe negra, ainda continua sendo excluída, dos bens de consumo, sendo levada quase que como condenada a marginalização.

As políticas voltadas para o setor estão falhando, é muita teoria e pouca ou quase nehuma prática para minimizar ou acabar de vez com essas desigualdades tão brutais.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O CURRÍCULO ESCOLAR, A DISCIPLINA ESCOLAR E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO DE HISTÓRIA

As temáticas são bem distintas quando se estuda, sistematiza e se debate a disciplina escolar e currículo escolar. As divergências são amplas, direcionando sempre para longos discursos na tentativa de se encontrar as prováveis soluções para a questão da disciplina e currículo escolar.

Os teóricos em seus estudos tendem a sistematizar e criar métodos objetivando um aperfeiçoamento da aprendizagem, uma melhor compreensão do que é transmitido ao aluno em sala de aula, isso de uma forma didática e metodológica correta.

É bem verdade que se tem discutido como deve ser o currículo escolar, com objetivos que sejam adequados para o aluno, professor, agentes administrativos e externos que também são partes do processo. Certamente que o que é ensinado na sala de aula da escola, não é o mesmo que é ensinado na academia e é aí que entra a temática da transposição tão discutida pelos técnicos em educação e pedagogos.

Na Escola Superior, eu aprendo de forma técnica, metodológica e sistemática, pesquisando, teorizando, trazendo resultados práticos e científicos, e na sala de aula da escola eu transponho todo esse conteúdo de forma adequada, planejada através de série de debates pelos que são responsáveis por elaborar o currículo escolar dentro da disciplina escolar.

É certo que os responsáveis por elaborar o currículo escolar e a disciplina, gostariam de serem autônomas, decidindo ao seu modo, o que era melhor para ser ensinado aos alunos, podendo elaborar o “melhor” currículo, adequando-o ao meio social na qual está inserida a escola.

Outro processo é o da escola ser influenciada pela academia e não o contrário e aí os seus defensores não abrem mão disso e aqueles que dizem que a academia é sim, em muito, influenciada pela escola, preparando melhor os profissionais que delas sairão, tendo como base esse “laboratório” para o aperfeiçoamento técnico. Exemplo disso é o ensino da história. O currículo escolar na disciplina de história chega, em muitos casos, a ficar amarrado quanto a determinados fatos históricos onde o professor se encarrega de transmitir aquilo que não foi inserido no livro didático e certamente o professor pode sim trazer questões que em parte são tabus e que não entram no currículo disciplinar escolar.

Mas outra questão que deve ser observada é se realmente está sendo transmitido didaticamente o que aprendemos e pesquisamos na academia, pois faz-se necessário a transmissão ao aluno do essencial que o prepare tecnicamente, humanamente e politicamente, deixando-o apto e igual com o meio em que vive levando-o transpor as barreiras das classes sociais que tentam desqualificar os menos favorecidos.

domingo, 16 de outubro de 2011

Movimento Ocupe Wall Street toma as ruas de várias cidades do mundo




A polícia italiana usou gás lacrimogêneo e água para conter as violentas manifestações ocorrida neste sábado (15) em Roma. Os manifestantes tomaram as ruas da cidade em apoio ao movimento "Ocupe Wall Street", que agita Nova Iorque nos últimos dias. Manifestantes cobertos por máscaras pretas atiraram pedras, garrafas e incendiaram carros e quebraram janelas de bancos nas manifestações violentas que ocorreram em Roma.

Uma onda de fumaça cobriu o centro da cidade e alguns manifestantes iniciaram uma quebradeira nas ruas perto do Coliseu. Nos tumultos, mais de 20 pessoas ficaram feridas, segundo informou a imprensa local, incluindo um homem que tentou fazer com que os manifestantes parassem de atirar garrafas. A TV local mostrou uma mulher cobrindo o rosto coberto de sangue, enquanto a agência de notícias ANSA informou que um homem perdeu dois dedos na explosão de uma bomba. No Vaticano, um carro de polícia foi atacado, e os manifestantes pacifistas foram obrigados a se esconderem na Basílica mais antiga de Roma.

"Povo da Europa: Levante-se", mostrava um cartaz em Roma. Alguns ativistas se voltaram contra o grupo violento, tentando interromper a violência. Alguns museus foram obrigados a fecharem suas portas e pelo menos um teatro cancelou a apresentação de hoje.

O primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, classificou a violência de um "sinal preocupante", e pediu que os criminosos fossem "encontrados e punidos". Berlusconi acabou de sobreviver a um voto de confiança ontem, e muitos no país continuam questionando sua liderança. O déficit orçamentário da Itália é apenas o segundo abaixo da Grécia e o país está se tornando muito rapidamente o foco das preocupações com a crise de dívida da Europa.

Em outros lugares, o dia claro de outono acompanhou centenas de manifestantes em toda a Europa. Na Espanha, o movimento "Indignação" que começou em maio e durou várias semanas marchou junto com outros manifestantes em direção à praça Porta do Sol, em Madri. Organizadores disseram que cerca de 300 mil pessoas tomaram parte na manifestação, número contestado pela polícia. Outras cidades da Espanha, incluindo Barcelona, Sevilha, Valência e Málaga também foram palco de protestos semelhantes.

Portugueses descontentes com o governo e com a crise econômica tentaram tomar o Parlamento, mas foram impedidos pela polícia. Portugal é um dos três países da Europa - junto com Grécia e Irlanda - que precisou aceitar ajuda internacional.

Em Frankfurt, capital financeira da Europa continental, cerca de cinco mil pessoas fizeram uma manifestação diante do Banco Central Europeu. Em Londres, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, afirmou para cerca de 500 pessoas que estavam do lado de fora da Catedral de St. Paul que o sistema bancário internacional é "depositário de dinheiro corrupto".

Em Paris, os manifestantes passaram em frente da histórica bolsa de valores da cidade com os punhos erguidos e gritando, "Levante Paris" e "Juntos salvaremos o mundo", após terem se reunido na frente da prefeitura da cidade. Em Sarajevo, capital da Bósnia, centenas de manifestantes saíram às ruas carregando fotos de Che Guevara e velhas bandeiras comunistas com os dizeres "Morte ao capitalismo, liberdade para as pessoas".

Na capital japonesa, Tóquio, o movimento atraiu cerca de 100 pessoas. Nas Filipinas, manifestantes marcharam em direção à Embaixada dos Estados Unidos, em Manila, para protestar contra o "imperialismo americano".

Em Sydney, na Austrália, 300 manifestantes protestaram contra a "ganância corporativa". Na capital grega de Atenas, onde protestos e greves têm ocorrido desde que o governo tomou atitudes drásticas para evitar a bancarrota, o sábado não foi diferente. Perto de duas mil pessoas se reuniram do lado de fora do Parlamento em manifestação contra o novo pacote de austeridade, enquanto professores e servidores públicos marcharam em outras partes da cidade.

Centenas de manifestantes protestaram também nas cidades de Berlim, Colônia e Munique e em Viena, capital da Áustria, enquanto em Zurich, manifestantes carregavam cartazes onde estavam escritos: "Não vamos resgatá-los novamente" e "Somos 99%". A referência é clara em direção ao 1% mais rico do mundo e que controla bilhões em ativos, enquanto bilhões de outros estão se esforçando para cumprir seus compromissos.

Em Bruxelas, centenas marcharam em direção ao centro da cidade gritando "banqueiros criminosos causaram essa crise", e inundaram o prédio da bolsa de valores com sapatos velhos. Os manifestantes também acusaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de estar desperdiçando dinheiro do contribuinte na guerra na Líbia e Afeganistão.

Manifestantes tomaram as ruas da capital financeira do Canadá aos gritos de "Ocupe Bay Street". O protesto faz parte das manifestações ocorridas hoje em várias partes do mundo e seguem os protestos de "Ocupe Wall Street", que agitaram Nova Iorque e outras cidades dos EUA nos últimos 15 dias. Na África do Sul, cerca de 50 ativistas se reuniram do lado de fora da bolsa de valores de e Johanesburgo pedindo mais emprego, educação e saúde. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

Fonte: Agência Estado

sábado, 1 de outubro de 2011

HÁBITOS DE HIGIENE NO BRASIL COLÔNIA

HÁBITOS DE HIGIENE NO BRASIL COLÔNIA


Tomar banho várias vezes ao dia como, por exemplo, ao acordar, antes de sair, ao chegar, antes do almoço, antes do anoitecer ou da janta ou até mesmo antes de dormir não era prática comum na sociedade colonial, aliás, a prática do banho era muito freqüente entre os índios, o que causou admiração aos que aqui chegaram e tiveram contatos com os nativos.

Mas a prática da higiene era muito diferente da atual. Tomar banho? Nem sempre. A prática comum consistia em trocar uma peça de roupa apenas uma vez por semana. E não se falava em banhos de forma habitual.

Agora imagine um Brasil sem saneamento, sem infraestrutura, como não era constrangedor chegar próximo de alguém ao amanhecer. Será que escovavam os dentes? Pois é, as regras de etiqueta da boa higiene passava longe dos sábios europeus por aqui aportados. Uma grande diferença comparada aos nossos dias.

sábado, 10 de setembro de 2011

NEPOTISMO NAPOLEÔNICO

Vamos supor que você tenha conquistado um vasto império, e essa conquista está vulnerável, pois são muitas terras para serem administradas. O que você faria para não pôr fim a essa conquista? Administraria tudo sozinho ou nomearia homens de confiança que lutaram ao seu lado pela conquista? O sensato seria nomear os que lutaram por essa conquista.

Gran-Duquesa Elisa Bonaparte

Mas não foi assim que fez Napoleão Bonaparte no início do século 19. Ele nomeou seus irmãos, para administrarem juntamente o vasto império que correspondia a meia Europa.

Os Bonapartes ocuparam vários tronos: Luis foi nomeado rei sobre a Holanda; José foi o rei de Nápoles e Espanha; Jerônimo ocupou o trono Vestfália que hoje é parte da Alemanha e para a Toscana (na Itália) foi nomeada Grã-Duquesa a sua irmã Elisa.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Osso frontal de um homem de 170.000 anos descoberto na França

O osso frontal de um homem de 170.000 anos foi descoberto numa gruta marítima situada em Lazaret (sudeste da França), informou nesta quarta-feira (17) um grupo de cientistas.

O caçador nômade da Côte d'Azur francesa tinha cerca de 25 anos quando morreu porque as suturas dentadas de seu osso frontal ainda não estão soldadas, segundo explicou a paleontóloga Marie-Antoinette de Lumley.

Trata-se de um dos últimos Homo erectus, cuja descoberta poderá proporcionar importantes informações para entender a evolução de seu sucessor, o Homem de Neandertal.

"Com esta fronte, bastante baixa e esmagada, é possível ver uma parte do rosto", acrescentou a cientistas, que destacou a raridade da descoberta feita por um grupo de estudantes que participam nas escavações.


Fonte: AFP

terça-feira, 16 de agosto de 2011

PAU DE ARARA - O TRANSPORTE DO HOMEM SERTANEJO


http://pt.wikipedia.org/wiki/Pau_de_arara_%28transporte%29

Apesar da paisagem já ter mudado consideravelmente, com várias linhas de ônibus de luxo com ar condicionado e serviço de bordo regulares e deficientes, o Pau de Arara ainda é um meio de transporte bastante utilizado pelo homem do semi-árido nordestino, não pelo conforto, mas pela praticidade de deslocamento dentro do quase deserto nordestino até os centros urbanos do município.

Onde o poder público não chega com um sistema de transporte regular, lá estão eles a transportar essa gente maravilhosa, num vai e vem que só faz embelezar a paisagem.

Imagen: http://clubechevroletveraneio.blogspot.com/

O termo usado para designar tal transporte, faz referência a uma vara usada pelos sertanejos (homens do interior) para transportar aves, tais como: arara, papagaios, galinhas dentre outras, e as pessoas que são transportadas, romeiros, feirantes, estudantes... Vão sentadas em bancos de pau ou tábuas atravessadas na carroceria do caminhão fazendo tamanho barulho com as conversas no percurso que faz lembrar a algazarra das aves penduradas na vara.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A Legislação sanguinária contra os expropriados a partir dos fins do Século XV

Ensinamentos sobre os trabalhadores expulsos do campo

O Estado expulsou o homem do campo, tirou-lhe o trabalho, moradia, cortou os seus direitos e depois impôs severas penas porque o mesmo não queria trabalhar. Hoje acontece o mesmo, se o homem não trabalha, porque não consegue, falo do Brasil, é provável que não tenha uma aposentadoria quando chegar a idade para tal onde o Estado vai alegar que o mesmo não contribui para tal.

Analisando os governos ingleses

Analisando os governos ingleses, percebemos que não foram de nenhuma forma benevolentes para com o homem expulso do campo, mas procuraram fazer Leis que foram de encontro aos anseios da classe operária, leis que penalizavam o trabalhador, se utilizavam de métodos que visavam eliminar o trabalhador com torturas. Julgavam os trabalhadores vagabundos, quando na verdade não o eram.

A violência empregada aos pais da classe operária

Você não poder receber um salário maior, somente o estabelecido, era de uma violência sem limites, podemos assim dizer. Se toda a forma de trabalho a que o homem estava submetido visava o lucro do empregador, certamente que sim, todas essas formas empregadas de não pagar mais, pois se o trabalhador pobre, tal como era, pedisse um salário tão elevado, estava ameaçando a riqueza da industria.

Um fato intrigante éra que se o homem se atrasa para o trabalho, deve ser tratado a pão e água e até mesmo uma bebida fraca e os restos de carne que sobrarem lhe dessem para comer.

O proprietário podia marcar com ferro incandescente a letra V sobre o peito do indivíduo voltar para o seu local de nascimento e sofrer as humilhações, pois trabalharia acorrentado de qualquer modo.

COLECIONADOR DE DEDOS

Se a moda pega, vai ter muita gente , colecionando as coisas mais esquisitas e tenebrosas a exemplo de um soldado escocês que tinha o hobby de colecionar sabe o quê? Dedos. Isso mesmo, dedos. Só não se sabe quantos dedos ele já tinha, mas que é uma história esquisita sem dúvida é.

O Ministério da Defesa do Reino Unido informou nesta segunda-feira (8) que investiga o caso de um soldado que costumava cortar dedos de talibãs mortos em combate no Afeganistão para guardá-los como recordações. De acordo com o tablóide The Sun, o militar do 5º Batalhão do Regimento Real da Escócia teria se dedicado a fazer a macabra coleção quando servia na província sulina de Helmand, um dos redutos dos rebeldes talibãs. Uma fonte não identificada pela publicação informou ainda que o soldado cortava um dedo de cada militante morto. Segundo o jornal, o servidor, que realizava sua segunda missão no Afeganistão, voltou à Grã-Bretanha este ano. Atualmente, cerca de 9,5 militares britânicos estão no país afegão.

(Com agência France-Presse)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ANTECIPAÇÃO AS IDEIAS RACIAIS DO NAZISMO

Como todo invento tem que ser posto à prova, não foi diferente com o invento do cientista inglês Benjamin Ward Richardson que criou o protótipo da câmara de gás com a idéia de humanamente matar cachorros. Os animais que estivessem soltos na rua, na vadiagem, seriam mortos nesta câmara.

Mas o problema não foi simplesmente a exterminação dos cães vadios, mas a fertilidade das mentes que elaboraram tal projeto direcionando-o para outros fins.

A solução inventada para os animais que eram indesejáveis, no caso em questão, os cães, vai ser empregada para nada mais, nada menos que os humanos, que eram chamados de vadios, que não detinham um trabalho digno por terem sidos expulsos de suas terras na qual produziam e agora estavam a ganhar a vida na mendicância e isso não eram aceito pelos governos da época.

O fato é que expunham o homem a tal infortúnio, o de não ter um trabalho digno, não ter onde morar e depois o proibiam de pedir ajuda para se manter vivo dizendo que se o mesmo não queria trabalhar, também não deveria mendigar.

Em 1850 Herbert Spencer popularizou a forte expressão “A sobrevivência do mais capaz”. A partir da idéias de Spencer, a miséria e a fome eram benevolência de longo alcance. Afirmou que a natureza estava se esforçando para se livrar dos incapazes na sua afirmação os melhores deveriam está acima daqueles que mendigavam.

E assim se sucederam com vários outros cientistas, escritores e pensadores, Darwin, Galton, Victoria, Willian Robsom, Madison Grant que em suas idéias e inventos, tentaram por em prática um plano para se livrar daqueles que eles chamavam de praga, pestes, feios, sujos. Os desvalidos deveriam ser eliminados, pois não se prestavam para a comunidade como assim alguns afirmaram, se a pessoa nasce aleijado, é deficiente, é incapaz logo deveria ser eliminado, diziam: a vida humana somente é valiosa quando é útil para a comunidade ou para a raça.

Câmara de gás no campo principal de Auschwitz.
Polônia, janeiro de 1945.

No século XX, o invento (a câmara de gás) provavelmente já modernizado, vai ser utilizado pelo nazismo, que, na Segunda Guerra Mundial, pregava a pureza e supremacia de uma raça pela eliminação de outra.
Nesse contexto se insere o infame ditador Hitler, que teve suas idéias baseadas nos inventos e pensamentos dos já citados, que queria afirmar a superioridade de uma raça que ele chamava ariana em detrimento de outra e no caso aqui foi o povo judeu que sofreu as conseqüências desses ideais medíocres do insane Adolf Hitler.


A implantação do nazismo foi baseada nestas teorias e inventos que foram colocadas em praticas por Hitler para defender o que ele chamava de supremacia ariana.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

UM RETRATO DA EDUCAÇÃO NO SÉCULO XIX

A educação no Brasil sempre esteve e está em discussão e quando chega o período das eleições é que as discussões se tornam mais contundentes, onde muitas vezes os debatedores quase partem para os empurrões!
Mas a questão educacional no Brasil não é discussão de hoje. Desde o Império os professores cobravam uma melhor assistência do poder público no que diz respeito às melhorias dos espaços destinados ao ensino, bem como aumento nos salários.
Muitas cartas e ofícios foram enviadas aos responsáveis pela administração do sistema de ensino ao longo de todo o século XIX, e as reclamações eram as mais diversas como espaços insuficientes para acomodação dos alunos, a falta de higiene e por tabela a insalubridade (chegavam a tratar o ambiente como verdadeiras pocilgas) e a escassez de material didático e mobiliário.
Naquele período, era comum as escolas funcionarem na casa do professor onde eram chamadas de “Casa de Escolas”. Lá os professores ensinavam e moravam e o Império lhe pagava por isso, tanto o aluguel do imóvel quanto o seu salário.
Em um desses ofícios, enviado em 15 de maio de 1872, o professor José Joaquim Pereira de Azurara faz uma reclamação sobre a lástima em que se encontra a escola que ensinava, diz não ter móveis, cadeiras, armários, o retrato do Imperador bem como todo o material necessário para o expediente.
Muitas vezes devido às dificuldades, os professores compravam o material necessário com o seu próprio dinheiro. A escassez de recursos era terrível, a escola dos sonhos sempre esteve bem longe do almejado, levando-nos a perceber o total desinteresse do império (governo) para por fim, ou até mesmo amenizar a situação reclamada.

Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional, 01/08/2007

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

MICHEL DE MONTAIGNE - AUTO INVESTIGAÇÃO

 
Michel de Montaigne (1533-1592) filósofo e escritor francês tinha a idéia de que a educação da criança deveria ser conduzida de uma forma diferente da praticada naquele período, século XVI. Em seu ensaio sobre A Educação das Crianças, deixa claro essa idéia. A educação praticada naquele período não levava a criança à auto-afirmação, mas sim a repetir aquilo que lhe era ensinado de uma forma decorada.
Na visão do filósofo e escritor, era primordial que a educação da criança, levasse a mesma a formular suas idéias e julgamentos próprios com convicção e não o que o ensino recomendava. A criança deveria sair da escola pronta para enfrentar a vida.
O projeto intelectual visava outro caminho para assim escapar da erudição e idéias alheias. Conclui que a formação intelectual coincide com o conhecimento de si mesmo, realizar experiências, e tomar atitudes diante dos acontecimentos do cotidiano.
Em seu ensaio, sinaliza para um ensino “cabeça bem-feita” em oposição a um ensino “cabeça cheia” onde a primeira forma de ensino deixava o educando mais consciente, sabedor, convicto de suas idéias e a segunda teria apenas muita informação com o enchimento da memória em detrimento do entendimento e consciência que ficariam vazias. Afirmou que “uma cabeça bem-feita vale mais do que um cabeça cheia”
Mesmo sendo cristão a Igreja o persegue quando descobre o efeito demolidor que seus ensaios provoca e assim proíbe a obra 80 anos depois da sua morte. Certamente o ensaio estava levando muitos leigos ao conhecimento e modificando o comportamento de muitos, comportamento esse motivado pela leitura dos ensaios de Michel.