sábado, 18 de fevereiro de 2012

Processo sobre haitianos no Brasil corre em segredo de Justiça


A situação dos haitianos que estão imigrando para o Brasil em busca de melhores condições de vida virou segredo de Justiça. Em janeiro, o Ministério Público Federal no Acre (MPF/AC) entrou com uma ação cobrando o reconhecimento da condição de refugiados a esses imigrantes e o fim de barreiras para que eles possam transitar livremente pelo país. Ao decidir o caso liminarmente na última semana, a Justiça colocou o processo sob sigilo para prevenir perturbações internacionais.

O MPF também pediu na Justiça o fim da ameaça de deportação dos haitianos e solicitou imediato auxílio humanitário aos imigrantes que já se encontram no país, como fornecimento de água, alimentação, moradia provisória e serviços básicos de saúde até que eles tenham condição de se manter. 

O MPF já disse que não irá recorrer da decisão liminar. O caso agora está na Advocacia-Geral da União (AGU), que até agora não se manifestou sobre o assunto. O MPF argumenta que a condição de refugiado deve ser concedida porque a legislação brasileira permite essa classificação àqueles que sofreram violação de direitos humanos em seu país de origem. "Assim, considerando que os haitianos não estão migrando para o Brasil por outro motivo que não a extrema necessidade de buscar uma vida mais digna, de fugir de uma situação de absoluta privação dos direitos humanos mais básicos (…), não é possível deixar de reconhecer a condição de refugiados desses migrantes", diz o documento.

Desde o terremoto que devastou o Haiti em janeiro de 2010, centenas de pessoas têm procurado o Brasil em busca de emprego e melhores condições de vida. O movimento migratório ganhou destaque no final de 2011, quando o governo do Acre começou a denunciar a precária situação dos haitianos retidos nas cidades de Assis Brasil e Brasileia. Segundo as autoridades locais, a União não estava dando assistência humanitária e nem colaborando com a emissão de documentos para que eles pudessem procurar trabalho no país.

O MPF estava acompanhando de perto a situação dos imigrantes por meio de um inquérito aberto no final do ano passado. Após ouvir as autoridades locais e os próprios haitianos, emitiu recomendações para que o governo federal aumentasse a ajuda, reconhecendo o refúgio e liberando os imigrantes para procurar trabalho em outras partes do país. De acordo com a ação civil pública do MPF, os pedidos não foram atendidos e não houve qualquer resposta.Em janeiro, o governo decidiu regularizar a situação de 4 mil haitianos no país e emitir cerca de 1200 vistos humanitários por ano. No entanto, restringiu a entrada de imigrantes ilegais por meio de apresentação de visto e negou a condição de refugiados.

Segundo relata o MPF, também houve uma recomendação para que as secretarias de direitos humanos não oferecessem apoio humanitário aos imigrantes ilegais e comunicassem os casos às autoridades policiais.O MPF destaca que, desde então, dezenas de haitianos estão retidos na fronteira entre o Peru e o Brasil, impedidos de voltar ao país de origem por falta de recursos e sem condições de continuar onde estão por falta de oportunidades.* Fonte: Agência Brasil.

Tribuna do Norte | Museu arqueológico da Grécia é alvo de roubo e 68 peças são levadas

Tribuna do Norte Museu arqueológico da Grécia é alvo de roubo e 68 peças são levadas


O Museu Arqueológico de Olímpia, na Grécia, foi alvo hoje de um roubo de 68 pelas em cerâmica e bronze. O crime levou o ministro da Cultura, Pavlos Geroulanos, a pedir demissão do cargo. De acordo com as autoridades gregas, o roubo foi feito por dois homens encapuzados ainda não identificados.


O Museu Arqueológico de Olímpia é um dos mais importantes da Grécia e foi construído na mesma área em que ficava o Templo de Zeus. Do antigo templo, resta apenas uma estátua do deus criada por Fídias, uma das sete maravilhas do mundo antigo.


No museu, há várias salas nas quais estão peças arqueológicas, como parte de um santuário da pré-história até o início da era cristã. A coleção de peças em bronze compõe a maior coleção do mundo e as peças em terracota (cerâmica) também têm objetos valiosos.


*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa


* Fonte: Agência Brasil